
A “CAMISINHA” E SUA ORIGEM
O CONCEITO de preservativo é tão antigo que remete à mitologia grega. Diz a lenda que o sêmem do rei de Minos, de Creta, continha serpentes e escorpiões que machucavam as mulheres. Sua mulher, Pasiphae, estava imune a esse sofrimento, mas em contrapartida não podia ter filhos. A solução foi encontrar uma segunda esposa. Para se proteger, ela colocou uma vesícula de cabra dentro da vagina e, quando Minos ejaculou, seus monstros ficaram presos dentro da peça. Em seguida o rei correu para os braços de Pasiphae e conseguiu que ela engravidasse. Há também gravuras do Antigo Egito (1350 a. C. a 1200 a. C.) que retratavam homens com um envoltório no pênis, semelhante aos preservativos de hoje. Mas os historiadores se dividem quanto à origem. Alguns afirmam que teria ocorrido na China, outros apontam que foi na ilha de Creta, na Grécia. O inventor do modelo similar ao usado atualmente foi o médico italiano Gabriel Fallopio, que em 1564 criou aquela que é considerada a primeira camisinha do mundo. Sua obra encontrou aplicação imediata, devido à disseminação de doenças venéreas com as quais a Europa da época convivia. As unidades de borracha e, em seguida, de látex só surgiram depois de 1839. A expressão condom, outro nome para o preservativo masculino, usado principalmente nos EUA, foi divulgada pela primeira vez pelo médico alemão Xavier Swediaur, em 1817. Em um artigo, ele cita um desconhecido doutor Condom, cidadão inglês e que teria vivido um século antes, que teria batizado o aparato com o próprio nome. No Brasil, o termo “camisinha de Vênus” é uma alusão poética à deusa do amor e da beleza da mitologia romana, que recebe o nome de Afrodite, na cultura grega.
O CONCEITO de preservativo é tão antigo que remete à mitologia grega. Diz a lenda que o sêmem do rei de Minos, de Creta, continha serpentes e escorpiões que machucavam as mulheres. Sua mulher, Pasiphae, estava imune a esse sofrimento, mas em contrapartida não podia ter filhos. A solução foi encontrar uma segunda esposa. Para se proteger, ela colocou uma vesícula de cabra dentro da vagina e, quando Minos ejaculou, seus monstros ficaram presos dentro da peça. Em seguida o rei correu para os braços de Pasiphae e conseguiu que ela engravidasse. Há também gravuras do Antigo Egito (1350 a. C. a 1200 a. C.) que retratavam homens com um envoltório no pênis, semelhante aos preservativos de hoje. Mas os historiadores se dividem quanto à origem. Alguns afirmam que teria ocorrido na China, outros apontam que foi na ilha de Creta, na Grécia. O inventor do modelo similar ao usado atualmente foi o médico italiano Gabriel Fallopio, que em 1564 criou aquela que é considerada a primeira camisinha do mundo. Sua obra encontrou aplicação imediata, devido à disseminação de doenças venéreas com as quais a Europa da época convivia. As unidades de borracha e, em seguida, de látex só surgiram depois de 1839. A expressão condom, outro nome para o preservativo masculino, usado principalmente nos EUA, foi divulgada pela primeira vez pelo médico alemão Xavier Swediaur, em 1817. Em um artigo, ele cita um desconhecido doutor Condom, cidadão inglês e que teria vivido um século antes, que teria batizado o aparato com o próprio nome. No Brasil, o termo “camisinha de Vênus” é uma alusão poética à deusa do amor e da beleza da mitologia romana, que recebe o nome de Afrodite, na cultura grega.
(Artigo transcrito do caderno Saúde & Você - Jornal MetrôNews - 17/12/2003)